Não sabendo a data certa da formação deste grupo, mas tendo idade superior ao número de anos dos membros actuais do grupo, podemos referir que encontrou especial alento na Jornada Mundial da Juventude em Santiago de Compostela, 1989, pelo desafio proposto por João Paulo II, para sermos testemunhas de Cristo no mundo, “concretamente junto dos outros jovens”.
A partir de então, este grupo tem como principais actividades a catequese das crianças e dos adolescentes, não descorando a sua formação cristã (salientando aqui a reunião semanal de reflexão e oração), a animação litúrgica e a participação também na comunidade paroquial desde a participaçao nos momentos festivos,a preparação dos momentos litúrgicos, de maior significado como o Natal, e Páscoa a acções socio-caritativas.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal do GJS



Aproxima-se a noite de Natal…. É uma noite mágica….
Na História de qualquer um de nós existem sempre um ou vários momentos vividos no Natal que nos marcam para sempre ….A ceia em família, a missa da meia-noite, os cânticos tradicionais, a troca de presentes, os votos de Boas Festas, o presépio, a árvore de Natal, a partilha com os pobres… Tudo isto nos mostra que o Natal é uma festa diferente das outras. Mas, o mais importante continua a ser que em cada Natal aceitemos o desafio de encontrar a palavra viva de Deus… O Verbo encarnado… a partir de algo tão simples tão frágil como o presépio.
Há 20 séculos atrás um Anjo anunciava aos pastores:
“ Hoje na Cidade de David, nasceu para nós um Salvador …”
Hoje o anúncio continua actual… devemos continuar a contemplar o nascimento do Salvador…
…Um Salvador cuja característica mais evidente é o facto de ser criança, recém-nascida… e na pobreza. Um bebé, embrulhado em trapos, nascido numa manjedoura…
Ainda não fez nada: não pregou, não realizou milagres, não foi crucificado, nem ressuscitou. Começa a salvar-nos pelo simples facto de nascer. É evidente que não nos salva só porque nasceu ou por causa da sua condição social e económica, mas por causa do que ele era: Deus feito criança.

…O Deus Poderoso tornou-se o Deus da Simplicidade …

Deu, assim um sinal claro de que é um salvador que vem para todos… mas especialmente para os mais pequenos e humildes, como eram, por exemplo, os pastores.

Desta forma no presépio brilha já a luz da humildade
Porque o Presépio Diz-nos, claramente que o mundo não será salvo por obras extraordinárias e grandiosas dos homens, mas pela presença e transparência de Deus na sua vida… Pela aceitação da palavra de Deus
Disso deu exemplo a Virgem Maria que acreditando no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor se deixou guiar pelo Espírito até ao lugar que ocupa no presépio fazendo emergir claramente a luz da fé…
No presépio encontramos, ainda - Deus connosco, Deus junto de nós, com rosto e coração humanos, para contagiar os nossos corações e os nossos dias com o Seu Amor Eterno e Santo, partilhá-lo connosco, criando uma família de irmãos, uma nova fraternidade…É a luz do amor…E por fim… o presépio faz ainda brilhar a luz da esperança… A esperança de uma nova terra… “ A tenda de Deus com os Homens”

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A História do Presépio



O presépio é uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus na gruta de Belem, na companhia de José e Maria. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para albergar o casal, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento de toda a Galileia, José e Maria tiveram que pernoitar numa gruta ou cabana nas imediações de Belém. De acordo com a mesma fonte, Jesus nasceu numa manjedoura destinada a animais (no presépio, uma vaca e um burro) e foi reconhecido, no momento do nascimento, por pastores da região, avisados por um anjo, e, dias mais tarde, por magos (ou reis) vindos do oriente, guiados por uma estrela, que teriam oferecido ouro, incenso e mirra ao recém-nascido.
Segundo a história, estes acontecimentos ocorreram no tempo do rei
Herodes, que teria mandado matar todas as crianças por medo de perder o seu trono para o futuro rei dos judeus.


Um costume de Natal
Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada a época de
Natal. Variam em tamanho, alguns em miniatura, outros em tamanho real. O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres já durante o Renascimento. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e dos pastores e o cantar dos anjos. Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou pela Europa e depois pelo mundo.




O presépio em Portugal

Presépio Tradicional Português: com musgo, vegetação e peças de cerâmica avulsas
Em
Portugal, o presépio tem tradições muito antigas e enraizadas nos costumes populares. Este é montado no início do Advento sem a figura do Menino Jesus que só é colocada na noite de Natal, depois da Missa do Galo. Tradicionalmente, é perto do presépio que são colocados os presentes que são distribuídos depois de se colocar a imagem do Menino Jesus. O presépio é desmontado a seguir ao Dia de Reis. O Presépio Tradicional Português é - ao contrário do que encontramos nos outros países - formado por figuras tão diversas que não correspondem exactamente à época que deveriam representar. À excepção das figuras da Sagrada Família (São José, Virgem Maria e Menino Jesus), dos pastores e dos Três Reis Magos, todas as restantes figuras que surgem no Presépio Tradicional Português foram adicionadas com vista a dar uma representação "mais portuguesa" à história da Natividade. Assim, podemos encontrar figuras como: um moleiro e o seu moinho, uma lavadeira, alguns bailarinos de um rancho folclórico, uma mulher com um cântaro na cabeça, entre muitos outros personagens divertidos e tipicamente portugueses. A origem destas peças é da Região Norte de Portugal e, ainda hoje, são todas produzidas com origem artesanal.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

GJS no VII Festival Nacional Jovem da Canção Mensagem




O GJS representou a Diocese de Lamego, com o tema “A Força do Espírito!“, no VII Festival Nacional Jovem da Canção Mensagem, que teve lugar em Coimbra no passado dia 1 de Dezembro.

O pavilhão multiusos de Coimbra acolheu cerca de mil jovens que não quiseram faltar à festa, e que juntou 13 dioceses do país. Com vontade de transmitir o seu sentimento de fé através da música, num gesto de comunhão e partilha, os jovens mostraram em palco e “nos bastidores” que existem diversas formas de mostrar o amor que se sente por Jesus Cristo.

De realçar o tema “Acolhe”, da Diocese de Leiria-Fátima, que foi o grande vencedor do VII Festival Nacional Jovem da Canção Mensagem, juntando ainda a distinção para Melhor Letra e o Prémio Ser. A letra e música são da autoria de Marco Fernandes.




O padre João Paulo Vaz, director e assistente do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil de Coimbra, co-organizador deste evento, fez um balanço muito positivo realçando, para além das “brilhantes letras e músicas”, a “partilha, a comunhão e o testemunho dos jovens na evangelização própria da nossa Igreja”.

O GJS agradece a todos os que apoiaram a participação neste incrível festival de autentica mensagem cristã, em particular ao Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil de Lamego, à Paróquia da Sé e todos os membros do Grupo de Jovens da Sé. Não esquecemos também o grupo musical MEDECAVE que nos acolheu durante o período de ensaios e nos disponibilizou todo o material que foi sendo necessário.

…nem a neve nos pára!!! PAZ E BEM!!!



sexta-feira, 21 de novembro de 2008

EU VOU!!!...


DIA 1/12/2008

EU VOU!!!...

A contagem decrescente já começou para a participação do GJS no Festival Nacional...

E tu, vais acompanhar o teu grupo?


Para te inscreveres para a viagem envia um sms para a Margarida ou um email para o gjs.lamego@gmail.com






quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Mira
















Vida, um livro de céu aberto por preencher, uma música à espera de ser tocada no seu melhor tom. Vida é para todos e de todos, e cada um é livre de a improvisar como quer.

Contudo, há aquelas pequenas (grandes) coisas que dão um brilho especial à nossa existência e das quais não nos podemos esquecer no nosso longo percurso pelas páginas em branco do futuro próximo que nos aguarda.

Falamos pois da amizade, da união, da confiança, da brincadeira e da humildade, do convívio e da ajuda, palavras essas que caracterizam na perfeição o nosso Grupo de Jovens da Sé de Lamego.

Ora este nosso grupo resolveu fazer-se à estrada e ir “à pesca” numa cidade linda chamada Mira… e lá fez muito mais que conhecer novos amigos, ir à praia e ao mar, ou passear à noite na cidade banhada pelo luar… Fizemos história em Mira na arte de bem viver!

Fomos cúmplices inseparáveis, companheiros de brincadeira, braços de amparo, e estivemos sempre presentes nos bons e maus momentos, tal como a costa segura aguarda pelo seu barco em dias de calmaria ou noites de tempestade.

E assim, sabemos também, sem sombra para qualquer dúvida, que cada um de nós irá guardar doces momentos desta viagem no recanto mais especial que descobrirem no coração… :)

Patricia e Daniel

GPS no GJS

No passado mês de Outubro, iniciou-se no Grupo de Jovens da Sé um novo projecto: Projecto GPS. Então, mas o que é que significa GPS? Grupo da Paróquia da Sé, Geração de… Não, não!

Chamaram GPS a este projecto “por analogia com o sistema gps de orientação”. “Tal como os sistemas gps conseguem dar ao utente uma posição e indicações de rumo a seguir, recorrendo às informações disponibilizadas pelos satélites, também o GPS quer dar aos jovens, aos grupos e aos seus animadores, as informações e os recursos para se orientarem na viagem da vida e rumo à maturidade da fé”.

Neste primeiro ano, o Projecto GPS é constituído por seis módulos, sendo cada um dividido em, mais ou menos, cinco reuniões. As reuniões pretendem ser diversificadas, com momentos distintos: dinâmicas de grupo, debate de temas, orações, escuta e partilha da Palavra. Além das reuniões semanais, existirão outras actividades, como por exemplo, participação nas jornadas, encontros com outros jovens, retiros, campanhas nos tempos fortes, voluntariado… Enfim, uma série delas que vão sendo desenvolvidas dentro das possibilidades do grupo.

O primeiro módulo já foi lançado: “Eu, os outros e o Reino”.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Sé de Lamego: Barroco Duriense sob o signo de Nicolau Nasoni




Em 2008 completam-se 270 anos das pinturas decorativas das abóbadas da Sé de Lamego. Para assinalar o aniversário, o Museu da cidade e a Diocese organizam um ciclo de eventos destinados a dar maior visibilidade à obra do renomeado artista Nicolau Nasoni no seu percurso duriense, em especial na cidade de Lamego, e o seu impacto nas artes decorativas locais, promovendo a região sob a perspectiva de uma realidade histórica, artística, social, económica e mental particularmente rica na área – o barroco.
No dia 27 de Setembro, a assinalar a abertura do evento, foi inaugurada na Sé de Lamego a exposição “O Barroco Duriense sob o Signo de Nicolau Nasoni”, mostra que contextualiza historicamente as pinturas decorativas da catedral e avalia o significado iconográfico e estético das mesmas, com o objectivo de o divulgar a um público mais vasto.
Reconhecido no nosso país como arquitecto do período Barroco, Nicolau Nasoni (1691-1773) era principalmente um pintor decorativo utilizador da pintura mural ilusionista italiana de Setecentos. Actualmente a sua obra pictórica em Portugal circunscreve-se quase na totalidade às pinturas da Sé do Porto e Lamego, destacando-se as da catedral lamecense como uma das obras mais exclusivas em extensão e exuberância, dentro da pintura decorativa portuguesa do período barroco.
Durante Outubro será realizado um ciclo de cinema de época e um «workshop» referente à exposição da Sé; estas actividades, a realizar no Teatro Ribeiro Conceição, Lamego, são destinadas ao público juvenil.


Programa
21 de Novembro
- 1.º dia do Colóquio “O Barroco Duriense sob o Signo de Nicolau Nasoni” (Peso da Régua)
- Ciclo de Concertos de Música Barroca (Vila Real e região)
- Jantar Barroco (Museu de Lamego)
22 de Novembro
- 2.º dia do Colóquio “O Barroco Duriense sob o Signo de Nicolau Nasoni”
- «Workshop» “O Século XVIII” (Teatro Ribeiro Conceição, Lamego)
8 de Dezembro
- Sessão de encerramento (Museu da Sé)
- Concerto de Música Barroca (Sé de Lamego)

FONTE: Agência Ecclesia. Apud Voz de Lamego

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A nossa voz...




O texto de esta semana tem uma mensagem muito especial… mais que uma mensagem, é um testemunho… testemunho de três elementos, dos mais recentes, do nosso Grupo de Jovens, Diana, Francisco e Isabel.

O que é que eles têm para nos dizer?


“Deus nos fez, Deus nos juntou!

Bem, poderia ser esta a explicação para aquilo que nós sentimos no GJS, Grupo de Jovens da Sé. Tudo começou na nossa preparação para o Crisma, de 5 de Maio até, ao tão esperado, dia 11 do mesmo mês. Nessa semana estivemos muito atarefados visto que era necessário aprender muito bem as canções e o significado do Crisma que estávamos prestes a receber. Quem dirigiu os ensaios foi uma jovem simpática, de seu nome Margarida, com quem o grupo se identificou, originando um bom ambiente entre os jovens. Faziam parte do grupo mais dois elementos: o Carlos, que tinha a seu cargo a parte instrumental, a guitarra clássica, e a Patrícia que ajudava a Margarida nos cânticos. A meio da semana, o Torres substitui a Margarida. Ele explicou-nos o quão importante era fazermos o Crisma e, posteriormente, fez-nos uma proposta: fazer parte do grupo coral e, simultaneamente, integrar o Grupo de Jovens da Sé. Dado que todos os crismantes aceitaram entusiasticamente a proposta, o Torres esperou até à reunião seguinte para se certificar de que isso era verdade. Nem todos foram, mas nós marcamos presença nos ensaios.

Após o Crisma, realizaram-se as Jornadas em Cujó, Castro Daires, onde participámos, nós, os novos elementos do GJS. Em Agosto, chegaram as tão aguardadas férias em Mira, e, de malas feitas, lá fomos nós. Fizemos várias coisas como ir à praia, rezar, andar de ginga, andar de gaivota e jogar às cartas. Estas férias em grupo foram as melhores que já tivemos.

E, por último, o que mais adoramos neste grupo é a amizade que existe. “




A bola já foi lançada, eles apanharam-na e deram testemunho. Eles voltam a lançá-la, será que também a podes apanhar?

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Eu, Francisco




De certeza que já ouvistes falar de mim. Eu não fiz grandes coisas e a minha vida decorreu numa grande simplicidade. Daí que ache estranha a minha popularidade. Sei, contudo, que muitos se identificaram comigo, com os meus ideais e com o meu estilo de vida. Quero-vos contar a minha história. A ver se vos agrada…

Nasci em 1182, em Assis, uma cidade linda, encostada a um monte e rodeada pela natureza e pela vida. O meu pai, Pedro Bernardone, era um comerciante de tecidos muito rico. Minha mãe chamava-se Pica e era francesa. As minhas farras eram famosas em Assis. Mas, realmente, a única coisa que me emocionava e me fazia parar era a contemplação da natureza que rodeava Assis. Em 1202, como todos os jovens, fui convocado para a guerra, onde caí prisioneiro durante 11 meses. Voltei a casa mais morto que vivo. A prisão e a doença fizeram-me pensar e algo começou a roer-me por dentro. Contudo, quando me senti bem, voltei à vida de sempre.

Num certo dia, estava eu ao balcão da loja do meu pai, aproximou-se um pobre mendigo pedindo “uma esmola por amor de Deus”. Na altura mandei-o embora com maus modos. Mas imediatamente algo começou a mexer-me no coração. Chamei de novo o mendigo e dei-lhe o que pedia, prometendo a mim mesmo que não negaria nada que me pedissem “por amor de Deus”.

Alistei-me nas tropas de Gentile, mas eu próprio estava a viver uma luta interior. Os meus desejos de guerra, de triunfo e de dinheiro, as vozes dos meus amigos, que me consideravam um tipo fixe…chocavam com uma insatisfação que sentia no meu interior. Tinha 23 anos e via o tempo a fugir-me, pensando sempre em desejos que nunca via cumpridos. Não queria esperar mais. Assim, vim embora da guerra, regressei a Assis. Imaginem agora o sermão que ouvi, os comentários que faziam; enfrentar o meu pai, os meus amigos, a minha gente…e enfrentar-me a mim próprio. Eu estava numa grande confusão. Comecei então a frequentar lugares mais solitários. Detinha-me a contemplar os insectos do caminho, as cascas das árvores, a água correndo… Os meus amigos, para me fazerem voltar “ao bom caminho” organizaram uma festa em que fui proclamado “rei da juventude”. Mas eu continuava inquieto.

A luz veio-me dos pobres… Fora da cidade havia vários leprosos, e eu sentia um grande nojo daquelas carnes apodrecidas. Um dia, enquanto caminhava pelos campos, ouvi a campainha de um deles. Decidi-me e fui ao seu encontro, peguei nos seus pulsos com as minhas mãos, olhei-o fixamente e beijei-o. Nesse momento dei-me conta que podia mudar, ser diferente…

Perto de Assis havia uma igreja em ruínas, a igreja de São Damião. Comecei a ir lá depois do trabalho. Ali foram amadurecendo as minhas decisões. Rezava diante de um crucifixo, pedindo ao Senhor que me indicasse o caminho. E senti que aquele Cristo crucificado me falava: “Francisco, conserta a minha Igreja que, como vês, ameaça ruína.” Saí a correr. Aproveitando a ausência do meu pai, vendi os melhores panos para arranjar a igreja de São Damião. Podem imaginar a irritação do meu pai. Tive de me esconder numa gruta durante um mês. Mas saí transformado. Aproximei-me de Assis e confundiram-me como um louco. Ao darem-se conta que era eu, todos ficavam confusos. O meu pai foi ter comigo e foi um grande escândalo. Mandou-me voltar para casa. Disse-lhe que era livre e que só devia obediência ao meu Pai do Céu. Então exigiu-me que devolvesse tudo o que lhe devia. Respondi-lhe que, daqui para a frente, não queria dever nada a ninguém nem ter compromissos que estorvassem a minha liberdade. Ali mesmo tirei as minhas roupas, devolvi-as a meu pai e fiquei nu no meio da praça. Assim, o meu pai repudiou-me e deserdou-me. Saí de casa, sem dinheiro algum, e uni-me à "Irmã Pobreza", quando passei a viver a verdadeira vida apostólica e a pregar o ideal religioso para os fiéis pobres da sociedade medieval.

Naturalmente toda a gente se ria de mim. Mas ao fim de uns anos, alguns dos meus companheiros de farra quiseram-me seguir. Juntávamo-nos e líamos o Evangelho. As palavras de Jesus impressionavam-nos. Éramos já oito companheiros. Clara (que também teve de sair de casa) e outras raparigas quiseram fazer o mesmo e foram para São Damião. Vivíamos na mais absoluta simplicidade, distribuindo o dia entre o trabalho e a oração. Comíamos do que nos davam. Começamos a dar conta do que nos distinguia: a pobreza radical, o desprendimento de tudo, o não depender das coisas para ser felizes. Mas não pensem que foi tudo um mar de rosas.

Em 1210, o Papa Inocêncio III autorizou-me e aos meus onze companheiros a sermos pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade. Deu-se, assim, o início da Ordem dos Frades Menores, que tinha como sede a Capela Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, perto de Assis.

Ainda era jovem, mas a vida ia-se acabando. Em 1224 o meu fim estava próximo. Pedi para me retirar para o monte Alverne, com os meus companheiros, como no princípio. Ali senti Jesus Cristo tão perto que me abracei a Ele. Ficaram impressas na minha carne os sinais dos pregos e a chaga do costado. Em 1226, senti-me a morrer e pedi que me levassem para a Porciúncula. No caminho, parámos na leprosaria onde a minha vida tinha começado a mudar. Nos primeiros dias de Outubro pedi que me pusessem nu sobre a terra nua. Queria morrer em total pobreza. A 3 de Outubro, com 45 anos, dei as boas-vindas à “irmã morte”.

Dou graças ao Pai do Céus porque, através da minha pobre pessoa, recorda constantemente aos cristãos de todos os tempos que o caminho da felicidade está na simplicidade do Evangelho de Jesus Cristo. A minha terra considera-me o seu filho mais ilustre: sou o “pobrezinho de Assis”, Francisco de Assis.

Tal como diz Gika Simão, em Vida e obra de Francisco de Assis, “É bom lembrar que há inúmeras biografias impressas sobre este santo, e todas devem ser respeitadas, mas pelo facto de divergirem muitas vezes entre si, coloquei aqui o que achei mais convincente.” Apesar de existirem biografias que divergem entre si, em todas elas está presente uma pessoa, um jovem como nós, um jovem que era muito rico e que se desprendeu de tudo em favor do próximo. Um amante nato da natureza. Um fiel seguidor da palavra de Jesus.

E nós?

E eu?

Até que ponto sou como Francisco de Assis?

terça-feira, 9 de setembro de 2008


O nosso grupo…

O texto de hoje vai incidir sobre o tema abordado na reflexão feita nas férias em Mira: O que distingue o nosso grupo, sendo cristão, de todos os outros?

De onde vim? Quem sou? Para onde vou? Estas são algumas das questões que, frequentemente, colocamos a nós próprios; as respostas a elas diferem se considerarmos um cristão e um ateu, por exemplo. Uma outra questão pode ser colocada: qual a definição de felicidade? Viver apenas com/para aqueles que nos são próximos, ou então procurar os outros, o que se torna mais difícil. Viver o dia de hoje sem ter qualquer plano para o futuro, ou vivê-lo tendo em conta um projecto, um projecto de vida, para o amanhã. Será que as pessoas de outras religiões são tão felizes como nós, e que apenas percorremos caminhos diferentes para atingir o mesmo fim? Mas afinal, até que ponto no nosso quotidiano se nota que somos cristãos? As orações, a nossa postura na Eucaristia, os nossos cânticos…Serão apenas este tipo de sinais que nos distinguem dos outros grupos?


Duas leituras da Bíblia ajudam-nos a tirar algumas conclusões, a primeira do Evangelho segundo S. João: “O Meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos.”; a segunda dos Actos dos Apóstolos: Eram assíduos, ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um. Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o templo. Partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo.


A resposta começa a tornar-se clara: o Amor… Um Amor simples, um Amor em que o outro vale mais do que o eu. Somos amor porque somos fruto dele; Deus criou-nos, gerou vida, por isso, cada um de nós é um pedacinho desse Amor. Deus enviou o Seu Filho para nos mostrar o amor levado ao extremo, amar ao ponto de morrer por nós, pelos nossos erros.

O nosso objectivo, como crentes, é alcançar uma felicidade diferente, mas duradoura. O mais importante não é o facto de as pessoas nos distinguirem como cristãos, mas sim, em primeiro lugar, que nos sintamos como tal, e façamos das nossas acções exemplo vivo para os outros.

Dos doze apóstolos passamos a ser uns milhões de cristãos, através do que nos foi transmitido, quer por palavras quer pelo modo de estar, pelo modo de viver. A melhor maneira de dar a conhecer o Evangelho é dar testemunho. Dar a conhecer Cristo não é convencer os outros, pois muitos podem não acreditar porque nunca tiveram a oportunidade de O conhecer, e, por isso, é nossa função dá-Lo a conhecer. Para isso precisamos de transformar a nossa maneira de estar, que implica alguns sacrifícios, dificuldades.


No nosso dia-a-dia pensemos: Cristo faria assim?

terça-feira, 19 de agosto de 2008


Férias em Mira - Diário de bordo
A partida estava marcada para as nove da manhã do dia seis de Agosto…Mas já passava um bocadinho das dez horas quando partimos rumo a Mira. À chegada o relógio marcava qualquer coisa pouco depois do meio-dia. A casa de repouso Sagrada Família abriu-nos as portas para uns dias de férias. A hora de almoço tinha de ser cumprida à risca, 13h, por isso, só houve tempo para nos distribuírem pelos quartos e para uma primeira impressão da casa. Quase no início da refeição chega-nos mais um elemento… Ai Mariana (Gomes) quase que falhavas o almoço! Não podias perder a sopa maravilhosa que nos foi servida, não é verdade? Com uma ou outra reclamação, todos comeram sopinha, e refira-se que tal aconteceu todos os dias. Os mais novos têm de ter um ponto de louvor porque fizeram sempre um esforço para comer aquelas refeições que nem sempre eram do seu agrado. Depois do almoço, tempo para um cafezinho e para arrumar tudo para podermos ir ao nosso primeiro dia de praia. O céu não estava limpo mas o ambiente era agradável. Não pudemos esticar muito as horas porque o jantar estava marcado para as 19h30. Após o jantar, e a pedido do elemento com mais espírito atleta, fomos dar um passeio por Mira, para nos ambientarmos mais ao local, e porque é sempre bom andar 4quilómetros depois do jantar! Ao chegar a casa, oração da noite, tal como fizemos nas manhãs e noites seguintes, porque é preciso haver tempo para agradecer, para reflectir, para parar, para orar… Antes de dormir, e porque no primeiro dia de férias o que não passa pela cabeça é a hora de deitar, houve um momento para jogar cartas: king, sete e meio, e por aí. Onde fica registado que o menino Carlos deu um baile no jogo sete e meio mesmo de olhos fechados. Mas o senhor cansaço começou a dar sinais de vida, e a hora do recolher já estava quase a ser ultrapassada. Assim, foi tudo para a caminha. Mas será que as meninas foram logo dormir, ou ainda houve tempo para uma tertúlia cor-de-rosa?
O melhor do dia: (No quarto das meninas) – Numa conversa sobre aranhas, em que ninguém parecia simpatizar muito com o animal, Catarina diz: “Oh, são tão fofas!”, ao que a Patrícia responde: “Mas podes matá-la!”.
Por estes lados, em vez da designação bicicleta utiliza-se frequentemente a expressão ginga, o que deu inspiração a uma mente brilhante: “Ah, antigamente o Pai Natal andava de bicicleta e daí veio a canção Ginga ‘o Bell.
Cedo erguer dá saúde e faz crescer… (omitamos, por conveniência, a primeira parte do provérbio), e assim o dia começou pelas 9h15 com a oração da manhã, seguida do pequeno-almoço, e é claro, praia. Neste dia o céu já estava limpo, e assim, os mergulhos souberam melhor, apesar de os “senhores do aquecimento” andarem a faltar ao serviço. De realçar que a partir deste dia fomos presenteados com mais dois “futuros” elementos do Grupo de Jovens: Francisco e João Daniel.
O melhor do dia: (No mar) – “Olha que eu piso-te. Faço surf em cima de ti”- daquele que todos nós sabemos quem é.
A alvorada do terceiro dia foi um bocadinho mais cedo, onde se começou a notar algum cansaço, mas a boa disposição continuava garantida. Mas o que é que andaram a fazer os meninos durante a noite? Terá havido confusão? Tiago, confessa lá, quem é que te bateu para teres o olho nesse estado? … Ah, foi uma picada de insecto, ups! Neste dia, após muita praia, areia, mar e diversão, tivemos um serão diferente, e após o jantar houve um mini campeonato de matraquilhos. Muito divertido, mas será que ninguém consegue vencer aqueles dois? É verdade, ninguém conseguiu derrotar o par Margarida e Carlos, que se sagraram campeões!
No quarto dia, esquecemos as linhas curvas, as dietas e tudo o mais, e antes de almoço, atacamos umas bolas de berlim na praia, e tivemos direito a recheio, ou tudo ou nada! E para completar a dieta, ao almoço foi-nos servida uma valente feijoada. Almoço este em que os pais da Margarida, Ana Filipe e Daniela nos fizeram companhia. O Padre Zé ausenta-se por um dia para dar conta dos seus compromissos. Da parte da tarde, já na praia, juntam-se também a nós a Telma e Catarina. Após o jantar, sendo noite de futebol, grande parte dos benfiquistas ficaram a ver o jogo enquanto outros foram tomar café e dar um passeio. Ao chegar a casa, um pequeno problema, (grande) inundação na casa de banho, mas o trio de limpezas entrou ao serviço e tudo se resolveu. No final do jogo, oração com direito a cântico final, assim ao acaso, da página três. Momento de discos pedidos, e, para não variar, as ditas cartas: Mas afinal como é que se joga ao desconfia?
O melhor do dia: “Tu és prima da Sara, não és?”, “Sim, e do António também.” – Obrigada, todos sabemos que eles são irmãos.
No Domingo, o despertador tocou um bocadinho mais cedo, não podia haver atrasos pois a Eucaristia era às nove em ponto. Não fizemos parte da animação pois já havia um grupo coral encarregue dessa tarefa, mas mesmo assim, como conhecíamos alguns cânticos e como o grupo coral emprestou alguns cancioneiros, de uma maneira ou de outra, também demos o nosso contributo musical. De realçar que o cancioneiro deste grupo estava muito bem elaborado, assim, já começamos a ter novas ideias para aperfeiçoar o nosso. Após o pequeno-almoço, em vez da habitual manhã de praia, tivemos um momento de reflexão, com debates, trabalhos de grupo: O que distingue o nosso grupo, sendo cristão, de todos os outros? (tema que será tratado na próxima “edição”). Para ajudar na digestão do almoço houve actividades para vários gostos: passeio de bicicleta, passeio de gaivota e para os mais preguiçosos um horinha de descanso. Estamos de férias na praia, vamos aproveitá-la. O tempo nem estava assim tão mal e foi mais uma divertida tarde nas areias de Mira. Entretanto, regressa o Padre Zé. Desta tarde realço o momento de acrobacias de futebol de praia proporcionado pelo nosso sector masculino, com direito a golos de “traseiro” e tudo. Ao jantar, junta-se a nós o Tiago (Cardoso). Nesta noite foi a vez do Grupo de Jovens animar o serão da casa. À hora combinada, reunimo-nos com os outros hóspedes, e começamos a animação com alguns cânticos. A meio resolvemos fazer algumas brincadeiras: orquestra dos animais entoando o Hino da Alegria e o cântico sopa de feijão em cânone. A alegria estava instalada, e depois de muitas risadas, foi momento de acalmar os ânimos para concluir o convívio com a oração da noite. Estava quase a passar a última noite de férias, assim, para a aproveitar ao máximo, grande parte do grupo foi a uma mini saída, mini porque ainda havia um torneio de king para concluir e umas deliciosas bôlas de Lamego para saborear, com as quais o Padre Zé presenteou o grupo.
O melhor do dia: (Alguém dirige-se ao Francisco): “Estás a ficar com os olhos inchados!”, ao que ele responde: “Tenho de ir fazer a manicure.”
Telma pergunta: “Em que gaivota foste passear?”, “Na do peixinho.”, “O peixinho quaqua?”
O que é bom acaba depressa…é bem verdade. Último dia de férias… O tempo não estava muito propício a praia, mas mesmo assim, quase enfrentando a chuva, lá fomos nós. Depois de almoço, ainda houve tempo para um novo passeio de bicicleta e de gaivota. O relógio estava quase a marcar as dezassete horas, hora marcada com o Sr. Motorista da Junta de Freguesia da Sé, hora de saída. Vamos lá arrumar as malas e preparar tudo para a partida…partida para um recomeço…

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A nossa caminhada...




Há três anos atrás…
É verdade, já se passaram três anos desde que partimos em rumo às Jornadas Mundiais da Juventude…e ainda está tudo tão claro nas nossas memórias…
E algo que ainda está bem presente na memória do GJS é a frase que todos os que participaram na Jornada diziam e repetiam: “Em 2008, em Sidney, lá estaremos!”. Pois é, nem sempre as coisas correm como planeado… Quem é que juntou os cinquenta cêntimos por dia ou um euro por semana para quando chegasse 2008 não custar tanto pagar a viagem?
Muitos de vós não participaram nesta “aventura” e este ano ficamos todos por terra, literalmente. Porém não desanimem, novas Jornadas por terras mais próximas virão e nós estaremos lá a marcar presença. E também não só de Jornadas vive um jovem, mas que são um grande incentivo na nossa caminha, isso sem dúvida que são…
É frequente pensarmos em nos afastarmos do Grupo de Jovens, ou porque nem sempre o nosso grupo de amigos faz parte dele, ou por haver um ou outro colega que até goza. Podemos mesmo dizer que, às vezes, sentimo-nos sós na nossa caminhada, parecemos tão poucos, e cada vez menos… E nisto, estamos nós a dormir ao relento com um milhão de jovens que não conhecemos de lado algum. Nós, parte de um conjunto de pessoas… um milhão de jovens… unidos por uma causa, com um objectivo comum! Será que estamos assim tão sós?! Será que não vale a pena trabalhar por esta causa? Será que não vale a pena o esforço quando nos damos ao próximo? Será que de nada vale seguir os ensinamentos d’Aquele que morreu por nós? Ali, qualquer dúvida desapareceu, aqueles jovens fizeram com que cada um de nós se sentisse orgulhoso por fazer parte “daqueles malucos que viajam tantos quilómetros para ir ver o Papa”, como insistem em gozar alguns conhecidos.
Quando contamos algumas das nossas peripécias (aqui peço a colaboração de vocês que participaram para partilharem alguns desses momentos) é raro referirmos as horas que passamos no autocarro, as dores que sentíamos por não saber em que posição nos colocar, a comida que nem sempre era do nosso agrado, os horários que tínhamos de cumprir, as recomendações e indicações que tínhamos de cumprir contrariados em favor do grupo… Enfim, todos nós sentimos isso, mas ninguém reclamou. Em certas circunstâncias em que temos razões para tecer uma ou outra queixa, nada dizemos; em outras, não fazemos nada além de reclamar e fazer queixas… Porque será?

E, agora, que estamos aqui, no nosso país, na nossa cidade, na nossa paróquia, no nosso grupo, com novos elementos desde então, vamos todos “Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e pondo em prática a doutrina: eis aí, jovens do terceiro milénio, qual deve ser o vosso programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios do nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por todo o lado. Isto é o que lhes pede o Senhor, a isso os convida a Igreja, é isso que o mundo – mesmo sem sabê-lo – espera de vocês. E se Jesus vos chama, não tenham medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando vos propõe a segui-Lo na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenham medo; confiem nEle e não se sentirão decepcionados”, palavras do Santo Padre dirigidas a nós, jovens, para as Jornadas deste ano.

sábado, 12 de julho de 2008


Tempo…

Hoje em dia, cada vez mais temos o nosso tempo ocupado, diria mesmo super lotado: é uma correria para isto, um “não posso por causa daquilo”. Assim, não posso perder este tempinho que estás a dar para ler este texto, e peço que acompanhes esta leitura com um espírito de reflexão (tal como foi feito numa das reuniões que explorou este tema).
Sem dúvida que os tempos mudaram e, por isso, preenchemos o nosso dia-a-dia com as mais diversas actividades que outrora eram impensáveis, das quais poderia numerar umas tantas mas deixo ao vosso critério. Se por um lado temos tantas actividades, por outro, o tempo não estica, havendo coisas que ficam por fazer e outras que ficam a meio de ser feitas. Aqui, sem dúvida, entra em acção um valor muito importante, e que cada vez tem mais importância e que cada vez mais é mal utilizado: a liberdade, liberdade de escolha mais propriamente, ou seja, o livre arbítrio. Além disso, na maioria das vezes temos é o nosso tempo, mesmo que pouco, mal organizado e mal aproveitado. Assim, surgem as nossas prioridades, como catalogamos o que queremos fazer, pela ordem que é mais certa, ou por aquela que nos parece mais certa, ou ainda, atrevo-me a dizer, pela ordem que nos dá menos trabalho e que requer de nós menos esforço.
Tal como foi referido, cada um tem a liberdade de escolher e neste texto não é isso que está em causa, mas sim a tentativa de vos chamar a atenção para como hoje em dia não temos tempo para nada e ao mesmo tempo tantos momentos para poder fazer tudo.
Lanço o desafio: reorganiza o teu tempo!
Quando fores abordado não respondas logo que “Não!”, “Não posso.”, “ai tão cedo”, “tanta coisa”, … pensa um bocadinho e faz um esforço. Se todos conseguirmos fazer isso, por mínimo que possa parecer, o grupo irá notar. E não é isso mesmo que somos? Um grupo? Não é assim que nos intitulamos?

sábado, 5 de julho de 2008

Férias com Deus 2008 - Mira


O Verão está aí!! E o GJS vai de férias de 6 a 11 de Agosto de 2008.

Para te inscreveres envia sms para a Margarida com o teu nome e confirmação "eu vou ás férias 2008" ou envia email para gjs.lamego@gmail.com

Cujó recebeu Jornadas Diocesanas da Juventude 2008





Grupo de Jovens da Sé esteve presente nas Jornadas Diocesanas da Juventude 2008.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Festival Diocesano da Juventude 2008


A participação do GJS foi distinguida com a atribuição do 1º Lugar do Festival e com isso assegurou também a participação no Festival Nacional a realizar-se em Coimbra no dia 1 de Dezembro de 2008. O GJS agradece o apoio e convida a todos a estarem presentes no Festival Nacional.

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