Não sabendo a data certa da formação deste grupo, mas tendo idade superior ao número de anos dos membros actuais do grupo, podemos referir que encontrou especial alento na Jornada Mundial da Juventude em Santiago de Compostela, 1989, pelo desafio proposto por João Paulo II, para sermos testemunhas de Cristo no mundo, “concretamente junto dos outros jovens”.
A partir de então, este grupo tem como principais actividades a catequese das crianças e dos adolescentes, não descorando a sua formação cristã (salientando aqui a reunião semanal de reflexão e oração), a animação litúrgica e a participação também na comunidade paroquial desde a participaçao nos momentos festivos,a preparação dos momentos litúrgicos, de maior significado como o Natal, e Páscoa a acções socio-caritativas.

terça-feira, 9 de setembro de 2008


O nosso grupo…

O texto de hoje vai incidir sobre o tema abordado na reflexão feita nas férias em Mira: O que distingue o nosso grupo, sendo cristão, de todos os outros?

De onde vim? Quem sou? Para onde vou? Estas são algumas das questões que, frequentemente, colocamos a nós próprios; as respostas a elas diferem se considerarmos um cristão e um ateu, por exemplo. Uma outra questão pode ser colocada: qual a definição de felicidade? Viver apenas com/para aqueles que nos são próximos, ou então procurar os outros, o que se torna mais difícil. Viver o dia de hoje sem ter qualquer plano para o futuro, ou vivê-lo tendo em conta um projecto, um projecto de vida, para o amanhã. Será que as pessoas de outras religiões são tão felizes como nós, e que apenas percorremos caminhos diferentes para atingir o mesmo fim? Mas afinal, até que ponto no nosso quotidiano se nota que somos cristãos? As orações, a nossa postura na Eucaristia, os nossos cânticos…Serão apenas este tipo de sinais que nos distinguem dos outros grupos?


Duas leituras da Bíblia ajudam-nos a tirar algumas conclusões, a primeira do Evangelho segundo S. João: “O Meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos.”; a segunda dos Actos dos Apóstolos: Eram assíduos, ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um. Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o templo. Partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo.


A resposta começa a tornar-se clara: o Amor… Um Amor simples, um Amor em que o outro vale mais do que o eu. Somos amor porque somos fruto dele; Deus criou-nos, gerou vida, por isso, cada um de nós é um pedacinho desse Amor. Deus enviou o Seu Filho para nos mostrar o amor levado ao extremo, amar ao ponto de morrer por nós, pelos nossos erros.

O nosso objectivo, como crentes, é alcançar uma felicidade diferente, mas duradoura. O mais importante não é o facto de as pessoas nos distinguirem como cristãos, mas sim, em primeiro lugar, que nos sintamos como tal, e façamos das nossas acções exemplo vivo para os outros.

Dos doze apóstolos passamos a ser uns milhões de cristãos, através do que nos foi transmitido, quer por palavras quer pelo modo de estar, pelo modo de viver. A melhor maneira de dar a conhecer o Evangelho é dar testemunho. Dar a conhecer Cristo não é convencer os outros, pois muitos podem não acreditar porque nunca tiveram a oportunidade de O conhecer, e, por isso, é nossa função dá-Lo a conhecer. Para isso precisamos de transformar a nossa maneira de estar, que implica alguns sacrifícios, dificuldades.


No nosso dia-a-dia pensemos: Cristo faria assim?

Seguidores